quarta-feira, 4 de julho de 2012

AMIGO AGRÔNOMO - blog de pesquisa e consultoria


nosso site tem muito conteúdo e pesquisa para você amigo agrônomo, pecuarista ou produtor rural que tem algum problema na sua fazenda ou esta a fim de pesquisar sobre um artigo em particular. O amigo agrônomo foi realizada a fim de suprir a necessidade de conhecimento sobre nossa área vasta de agronomia e agropecuária, com informações o nosso blog vem proporciona clareza e aprofundamento de cada área pesquisada sabemos que os demais sites não suprime a necessidade de saber dos leitores relacionado a área de agronegócio nós queremos suprir esse buraco fazendo um blog com vários textos com diversas áreas de agronomia.

TUDO SOBRE EUCALIPTO

Eucalipto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Como ler uma caixa taxonómicaEucalyptus
Eucalipto
Eucalipto

Eucalipto (do grego, eu + καλύπτω = "verdadeira cobertura") é a designação vulgar das várias espécies vegetais do género Eucalyptus, ainda que o nome se aplique a outros géneros de mirtáceas, nomeadamente dos géneros Corymbia e Angophora. São, em termos gerais, árvores e, em alguns raros casos, arbustos, nativas da Oceania, onde constituem, de longe o género dominante da flora. O género inclui mais de 700 espécies, quase todas originárias da Austrália, existindo apenas um pequeno número de espécies próprias dos territórios vizinhos da Nova Guiné e Indonésia, e mais uma espécie (a mais setentrional) no sul das Filipinas. Adaptados a praticamente todas as condições climáticas, os eucaliptos caracterizam a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie, noutro continente.

Descrição geral

Flor

A primeira descrição botânica do género foi da responsabilidade do botânico francês Charles Louis L'Héritier de Brutelle, em 1788. O nome do seu género, que poderia ser traduzido do grego como "boa cobertura" faz referência à capa ou opérculo que cobre os órgãos reprodutores da flor, até que cai e os deixa a descoberto. Este opérculo é formado por pétalas modificadas. De facto, o poder atractivo da sua flor deve-se à exuberante colecção de estames que cada uma apresenta, e não às pétalas, como acontece com muitas plantas. Os frutos são lenhosos, de forma vagamente cónica, contendo válvulas que se abrem para libertar as sementes. As flores e os frutos do eucalipto são, de facto uvas .

Folha

Quase todos os eucaliptos têm folhagem persistente, ainda que algumas espécies tropicais percam as suas folhas no final da época seca. Tal como outras mirtáceas, as folhas de eucalipto estão cobertas de glândulas que segregam óleo - este género botânico é, aliás, pródigo na sua produção. Muitas espécies apresentam, ainda dimorfismo foliar. Quando jovens, as suas folhas são opostas, de ovais a arredondadas e, ocasionalmente, sem pecíolo. Depois de um a dois anos de crescimento, a maior parte das espécies passa a apresentar folhas alternadas, lanceoladas a falciformes (com forma semelhante a uma foice), estreitas e pendidas a partir de longos pecíolo. Contudo, existem várias espécies, como a Eucalyptus melanophloia e a Eucalyptus setosa que mantêm a forma juvenil ao longo da sua vida. As folhas adultas da maioria das espécies, bem como, em alguns casos, as folhas juvenis, são iguais nas duas páginas do limbo, não existindo a habitual distinção, nas folhas, de página superior e página inferior. A maior parte das espécies não floresce enquanto a folhagem adulta não aparece. A Eucalyptus cinerea e a Eucalyptus perriniana constituem duas das raras excepções.

Casca (súber)

O súber, ou casca da árvore, tem um ciclo de permanência anual, podendo as várias espécies de eucalipto agruparem-se segundo a sua aparência. Nas árvores de casca lisa, cai praticamente toda a casca, deixando uma superfície de textura plana, por vezes manchada de várias cores. Nas árvores de casca rugosa, o ritidoma persiste agarrado ao caule enquanto vai secando lentamente. Muitas árvores, contudo, apresentam diferenciação a este nível, com casca lisa no topo e casca rugosa na base do tronco. De entre as árvores de casca rugosa, podemos distinguir:
  • De casca fendida - que apresenta longas fibras que se podem destacar em peças compridas. Apresenta ritidoma espesso e com textura esponjosa.
  • De casca dura - de aspecto rugoso e profundamente fendido, o seu ritidoma aparece geralmente saturado de uma resina exsudada pela planta que lhe dá uma coloração vermelho escura ou mesmo negra.
  • Tesseladas - com a casca fragmentada em flocos distintos, formando mosaico. Os fragmentos, que vão caindo com o tempo, têm semelhança com a cortiça.
  • Em cofre - composto por fibras de curta dimensão. Apresentando, algumas, tesselação.

  • Em faixa - em que a casca sai em longas e estreitas peças, ainda que aderentes em determinadas partes do caule. Podem aparecer na forma de longas faixas, fitas resistentes ou em pedaços que encaracolam.

Eucaliptos no Brasil

Foi implantado no Brasil em 1909 pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade, então funcionário da Cia. Paulista. No Brasil existem extensas áreas plantadas, sobretudo, no Estado de Minas Gerais, que possui cerca de 2% do seu território ocupados com Eucaliptos. Um dos grandes municípios produtores do país, que há mais de trinta anos desenvolve a silvicultura, é o município mineiro de Itamarandiba. Atualmente esta cidade é um dentre os diversos pólos da produção de mudas clonais de Minas Gerais e do Brasil.

Géneros relacionados

Um pequeno género botânico de árvores similares, Angophora, conhecido desde o século XVIII, tem vindo a ser considerado, desde 1995, graças a evidências principalmente genéticas, um género mais próximo de algumas espécies que pertenciam género Eucalyptus, pelo que se decidiu criar o género Corymbia. Ainda que em géneros separados, os três grupos estão intimamente relacionados a nível genético, pelo que é perfeitamente aceitável que sejam vulgarmente designados como eucaliptos.

Importância economica

Feller-buncher em colheita, no Brasil
Algumas das suas espécies foram exportadas para outros continentes onde têm ganho uma importância económica relevante, devido ao facto de crescerem rapidamente e serem muito utilizadas para produzir pasta de celulose, usada no fabrico de papel, carvão vegetal e madeira. Alguns defendem que a plantação de eucaliptos permite evitar o corte e abate de espécies nativas, para tais fins, pelo que seriam uma opção adequada a terras degradadas, promovendo-se a economia onde são cultivadas. Contudo, o assunto mantém-se polémico.
Uma das espécies mais comuns, na Península Ibérica, é o Eucalyptus globulus. Na América do Sul existem também extensas plantações das espécies E. urophylla e E. grandis.

Polémica

O E. globulus foi introduzido na Califórnia em meados do século XIX, estando presente em muitos dos parques citadinos de San Francisco e noutras cidades do litoral daquele estado. A partir do seu uso como ornamental, naturalizou-se, sendo hoje considerado uma espécie invasora devido à sua capacidade para se implantar rapidamente nos habitats de clima mediterrânico da região, substituindo a vegetação nativa[1]. Nesse sentido, tem-se vindo a proceder na Califórnia à sua completa erradicação do solo. Também em Portugal esta árvore se comporta como uma espécie invasora embora nenhuma medida de erradicação tenha sido levada a cabo sobretudo devido ao valor económico da espécie. Contudo, dado que o eucalipto consegues absorver grandes quantidades de água no verão, apresenta vantagem competitiva sobre as demais espécies vegetais, com consequências nefastas para a biodiversidade das florestas. Outra polémica em torno desta espécie prende-se com os fogos florestais, um flagelo recorrente em Portugal na época de verão. De facto os eucaliptos encontram-se entre as espécies que mais iniciam e propagam fogos florestais, e, simultaneamente, fazem parte das espécies mais resistentes ao fogo [2]}}. É possível que em Portugal muitos dos fogos florestais suspeitos de serem originados por queimadas ou incêndios criminosos sejam na realidade resultado da auto-combustão dos óleos voláteis libertados pelo eucalipto, especialmente nos dias de calor mais intenso e nos locais com maior concentração de eucaliptos.

Eucaliptos na cultura

Referências

  1. California Invasive Plant Council (Cal-IPC) Invasive Plant Inventory 2006 http://www.cal-ipc.org/ip/inventory/pdf/Inventory2006.pdf
  2. Santos, Robert L. (1997). Section Three: Problems, Cares, Economics, and Species. The Eucalyptus of California. California State University.

Plantio direto incrementa cultivo da soja

Plantio direto incrementa cultivo da soja

O sistema de plantio direto da soja sobre a palha é uma técnica de manejo que está consolidada em várias regiões brasileiras e traz resultados positivos em 80% das áreas agrícolas. A experiência no Brasil começou nos anos 60 e consiste no não revolvimento do solo e no aproveitamento da palhada da colheita anterior como adubo orgânico, cobertura para controle de ervas daninhas e proteção contra a incidência de chuvas e raios solares. Para falar sobre este assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores da Embrapa Soja (Londrina/PR), Júlio Franchini e Henrique Debiase.
O principal benefício do plantio direto no cultivo da soja é a preservação ambiental, com a conservação do solo e a redução da erosão. “O plantio direto tem três princípios básicos: a cobertura permanente e o não revolvimento do solo e a rotação de culturas”, destaca o pesquisador Júlio Franchini.
No Brasil, o plantio direto é adotado de forma parcial, pois o produtor utiliza pouco a técnica de rotação de culturas, o que traz uma série de problemas ao sistema, por exemplo, o aumento na ocorrência de doenças, a compactação do solo e o surgimento de plantas daninhas resistentes à herbicidas. “Com a rotação de culturas, é possível diversificar espécies com sistemas radiculares diferentes, aumentando a produção de palha e consequente a cobertura do solo. Com isso,  há maior estabilidade à produção e aumenta a produtividade da cultura”, destaca Franchini.
O pesquisador Henrique Debiase, que também participa do Prosa Rural desta semana, dá exemplos de como o agricultor pode realizar a rotação de culturas. Ele destaca que para que ocorra a rotação é preciso alternar as espécies em uma mesma estação do ano. A primeira medida que o produtor deve tomar é definir as espécies de plantas que devem ser cultivadas.
Segundo Debiase, uma boa alternativa de rotação de culturas para a região Sul se constitui em um sistema de quatro anos, onde a soja é rotacionada com o milho no verão, sendo a soja cultivada durante três anos e o milho um ano. “Ao final de quatro anos, o milho terá sido cultivado em toda a área do produtor”, detalha o pesquisador da Embrapa Soja.
Saiba mais sobre o plantio direto e a rotação de culturas no cultivo da soja no Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
O sistema de plantio direto da soja sobre a palha é uma técnica de manejo que está consolidada em várias regiões brasileiras e traz resultados positivos em 80% das áreas agrícolas. A experiência no Brasil começou nos anos 60 e consiste no não revolvimento do solo e no aproveitamento da palhada da colheita anterior como adubo orgânico, cobertura para controle de ervas daninhas e proteção contra a incidência de chuvas e raios solares. Para falar sobre este assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores da Embrapa Soja (Londrina/PR), Júlio Franchini e Henrique Debiase.
O principal benefício do plantio direto no cultivo da soja é a preservação ambiental, com a conservação do solo e a redução da erosão. “O plantio direto tem três princípios básicos: a cobertura permanente e o não revolvimento do solo e a rotação de culturas”, destaca o pesquisador Júlio Franchini.
No Brasil, o plantio direto é adotado de forma parcial, pois o produtor utiliza pouco a técnica de rotação de culturas, o que traz uma série de problemas ao sistema, por exemplo, o aumento na ocorrência de doenças, a compactação do solo e o surgimento de plantas daninhas resistentes à herbicidas. “Com a rotação de culturas, é possível diversificar espécies com sistemas radiculares diferentes, aumentando a produção de palha e consequente a cobertura do solo. Com isso,  há maior estabilidade à produção e aumenta a produtividade da cultura”, destaca Franchini.
O pesquisador Henrique Debiase, que também participa do Prosa Rural desta semana, dá exemplos de como o agricultor pode realizar a rotação de culturas. Ele destaca que para que ocorra a rotação é preciso alternar as espécies em uma mesma estação do ano. A primeira medida que o produtor deve tomar é definir as espécies de plantas que devem ser cultivadas.
Segundo Debiase, uma boa alternativa de rotação de culturas para a região Sul se constitui em um sistema de quatro anos, onde a soja é rotacionada com o milho no verão, sendo a soja cultivada durante três anos e o milho um ano. “Ao final de quatro anos, o milho terá sido cultivado em toda a área do produtor”, detalha o pesquisador da Embrapa Soja.
Saiba mais sobre o plantio direto e a rotação de culturas no cultivo da soja no Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

PLANTIO DIRETO

Plantio


O plantio está diretamente ligado à ação de semear, lançar na terra a semente para que a planta germine, cresça e dê fruto.
No entanto, não se planta apenas por semente. Existem plantas que são propagadas vegetativamente, ou seja, uma parte da planta que não é a semente é plantada e pode se desenvolver e completar o seu ciclo. Exemplo típico é a cana-de-açúcar, em que parte do seu colmo (tipo de caule) é plantada no solo e gera uma planta geneticamente igual. A segunda planta é um clone da planta-mãe. A isso chamamos de propagação assexuada.
Existem três tipos de plantio, são eles:
  • o plantio convencional (dotado de métodos como a aração e gradagem entre um cultivo e outro),
  • o plantio direto (método em que se cultiva a cultura em cima da palhada seca da cultura anterior, valendo lembrar que é de suma importância fazer a rotação de culturas nesse tipo de plantio a fim de ecitar ou minimizar ataque de pragas),
  • o cultivo mínimo (está entre o sistema de plantio direto e o sistema de plantio convencional).
Dicas Importantes Para Plantio de Áreas Verdes (Reflorestamento):
1 - Buscar árvores típicas (nativas) da região a ser reflorestada; (Existem alguns livros como o ÁRVORES BRASILEIRAS, do autor Harri Lorenzi, que trazem dicas de árvores originárias de diversas localidades no Brasil, bem como sua forma de plantio e aspectos ecológicos. Priorize obter os nomes científicos. Um nome científico é formado geralmente de duas palavras sempre acompanhadas, por exemplo: Euterpe edulis, que é o nome científico do nosso popular palmiteiro. Após a seleção dos nomes das espécies nativas, procure as mudas em um horto florestal ou algum produtor de mudas e certifique-se de que as plantas estão corretamente nomeadas botanicamente (identificadas) com o nome científico. Procure saber se elas procedem de áreas próximas para evitar a introdução de espécies invasoras).
2 - Selecionar espécies de rápido crescimento; (É necessário que a floresta cresça de forma rápida para facilitar a melhoria das condições do solo e de todo o ambiente e propiciar a sobrevivência de outras espécies. Dentre as espécies mais propícias para esta tarefa estão muitas Leguminosas que apresentam rápido crescimento e aumentam a fertilidade do solo).
3 - Priorizar espécies que dêem frutos para alimentar a fauna; (estes poderão se encarregar da dispersão das sementes e ajudar no crescimento da área de floresta. A maioria das espécies de árvores depende do vento ou dos animais para a dispersão de seus frutos e sementes. Os animais também se beneficiam destes recursos, o que pode contribuir para a conservação da fauna em uma determinada região).
4 - Selecionar espécies que produzam flores que atraiam muitos insetos e animais polinizadores; (os polinizadores irão garantir a fecundação das flores e a produção de sementes. Estes animais necessitam de recursos alimentares durante todo o ano para que possam sobreviver em uma determinada área de vegetação).
5 - Escolher espécies boas para epífitas; (muitas árvores e arbustos perdem a casca anualmente, o que pode prejudicar a fixação dos epífitas, que são aquelas pequenas plantas (ex. samambaias, orquídeas e bromélias) que vivem sobre os troncos. Apesar de frequentemente chamadas de parasitas, estas plantas não sugam seiva da árvore hospedeira e portanto não causam danos, ao contrário, apresentam grande importância ecológica e necessitam de um tronco não descamante para a sua adequada fixação. Como exemplo de plantas com casca descamante e, portanto, a serem evitadas para os epífitas estão as goiabeiras).
6 – Cultive plantas de diferentes tamanhos; (obedecidas as características acima citadas, é importante valorizar a presença de plantas com diferentes alturas em uma área em reflorestamento. Ao visitar uma área de floresta natural, percebem-se diferentes estratos. Ou seja, geralmente existem: A- plantas herbáceas que são verdes e pequenas e ficam rente ao solo e ajudam na conservação deste; B- plantas arbustivas (arbustos) que são de tamanho médio e ficam entre as árvores e as ervas; C- Árvores de pequeno e grande porte, que formam a cobertura (dossel) da floresta e contribuem para o sombreamento de todo o sistema. Também deve ser valorizada a presença de epífitas nativas (samambaias, orquídeas e bromélias) e as trepadeiras).

COMO FAZER UM MINHOCÁRIO

Como fazer um minhocário doméstico

Elaine Costa | 15 de abril de 2009 | 107 Comments
Após três meses usando um minhocário para processar os restos de alimentos de casa posso dizer: ter um minhocário em casa é ótimo!
Para quem não sabe, um minhocário (ou composteira) é uma fazenda de minhocas que ajuda a reciclar os restos de comida e transformar o substrato em húmus, um composto muito rico que pode ser usado como biofertilizante em hortas e jardins. Antes de optar por uma solução caseira, pesquisei sobre o assunto e encontrei empresas que vendem modelos prontos em caixas plásticas, que podem ser usados até em apartamentos. Além de caixas plásticas, um minhocário pode também ser montado em tambores, cestas de frutas, canteiros e outros.
Observei que a estrutura mais prática para a montagem do minhocário para compostagem são as caixas plásticas empilhadas. O tamanho varia conforme o necessidade da residência e do local disponível para o minhocário. Inicialmente, usei três caixas plásticas empilhadas com pequenas aberturas para manter a estrutura oxigenada (importante).
O elemento principal do minhocário (isto é, minhocas) encontrei na horta da minha mãe, debaixo dos restos de comida que ela enterra para fazer adubo. Mas, se você não tiver uma horta por perto, sugiro dar uma olhada no Minhobox, que apresenta várias opções para adquirir uma colônia de minhocas. Outra possibilidade é usar o humus de minhoca encontrado em lojas de jardinagens, que sempre apresentam vários ovos misturados à terra.
Como fazer um minhocário caseiro
Você vai precisar de:
  • Três caixas em cor escura, tipo container, que possam ser empilhadas sem o apoio das tampas;
  • Torneirinha de bebedouro;
  • Pedaço de tela de arame grossa;
  • Pedaço de manta permeável;
  • Minhocas (conheça as principais espécies no artigo Espécies de minhocas: diferenças básicas)
  • Substrato (inicialmente um saco de 20Kg);
  • Jornal sem cor;
  • Restos de comida.
Corte o fundo de duas das caixas mantendo uma borda de 3 a 5 centímetros. Numa das caixas, fixe a tela de arame grossa, que deve estar na medida do fundo da caixa. Para facilitar, coloque a tela de arame dentro da caixa. Na outra caixa, fixe a manta permeável. Neste caso, é mais fácil fixar a manta por fora da caixa com fita vinílica ou similar.
Na caixa restante, corte lateralmente um orifício na mesma medida da torneirinha, fixando-a (sugiro usar silicone para evitar vazamentos).
A estrutura proposta usa somente uma tampa, que deve possuir algumas perfurações para permitir a oxigenação.
Seguindo o modelo apresentado no livro Soluções Sustentáveis: Permacultura Urbana, a estrutura do minhocário é a seguinte:

Fonte: a autora.

Coloque o substrato umedecido na caixa do meio e, em cima dele, as minhocas (para saber a quantidade ideal de minhocas leia o artigo Com quantas minhocas eu começo?). Após três dias, acrescente o substrato na caixa superior e os restos de alimentos. Cubra com o jornal sem cor.
O período médio para produção do humus são 45 dias. Então, coloque uma peneira grossa, no topo do substrato, com restos de comida. Os restos vão atrair as minhocas, que passarão pela peneira, facilitando a retirada do humus (para saber mais leia Como saber quando o húmus está pronto).
Observações
As minhocas não gostam de sol e calor excessivos. Por isso, mantenha o minhocário em lugar à sombra e arejado. Também é importante manter a terra úmida.
Mas, se você não quiser ter todo esse trabalho mas deseja ter um minhocário em casa, sugiro que conheça os modelos prontos da Morada da Floresta (acesse nossa loja virtual para mais detalhes). O grande benefício do minhocário, na minha opinião, é permitir que conheçamos nossa rotina em relação aos alimentos, principalmente sobre o que estraga na geladeira. Quando identificamos quanto de lixo geramos, passamos a ter mais critério, tanto para comprar quanto para usar, reduzindo e desperdício de alimentos

RAÇAS DE CAVALOS

Andaluz (espanhol)
O moderno Andaluz descendente do cavalo Espanhol, o qual, como o Árabe e o Berbere, teve a maior influência sobre a população equina do mundo. Até o século XIX, o cavalo Espanhol era considerado o melhor da Europa. Toda a equitação clássica das escolas do Renascimento se baseava nele. A famosa escola de equitação de Viena é chamada ‘Espanhola’ em sua honra (spanische Reitschule), e seus famosos Lipizzaners brancos descendem directamente de cavalos exportados da Espanha para Lipica, na Eslovénia, no século VI. O cavalo Espanhol teve influências dominante em quase todas as raças e é a base da maior parte dos cavalos existentes na América Latina.
Criação: Na Anadaluzia, a criação está centrada em Jerez de la Frontera, Córdoba e Sevilha, onde foi preservada pelos mosteiros cartuxos. O cavalo Espanhol pode ter derivado de uma mistura do nativo Sorraia com o Tarpan e com os Berberes trazidos pelos mouros do norte da África.
Características: O Andaluz é um cavalo de grande presença. Embora não seja muito veloz, é ágil e atlético. Tem uma cabeça de extraordinária nobreza, o perfil característico, dito ‘de falcão', crina e cauda longa, luxuriantes, e, com frequência, aneladas.
Influências: Berbere: Responsável principal pelo ardor, bravura, robustez e grande agilidade. Sorraia: Fundamento ‘primitivo’ da raça, deu-lhe força e notável resistência.
Altura: Média é cerca de 1,57m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela, Touradas, Adestramento, Shows
 
 

Anglo-Árabe
O Anglo-Árabe é uma raça resultante da mestiçagem do Árabe e de seu descendente, o PSI (Thoroughbred), que combina as melhores qualidades dessas raças de elite. Do Árabe espera-se que ele herde a resistência, a versatilidade, a frugalidade no trato e os cascos densos; do PSI a estatura maior e a velocidade. De ambos a habilidade atlética para os esportes hípicos.
Criação: A raça originou-se e aperfeiçoou-se na França, onde os Anglo-Árabes são criados sistematicamente desde os tempos napoleônicos nas grandes coudelarias do sudoeste, em Pau, Pompadour, Tarbes e Gelos desde o ano de 1800. Os primeiros Anglo-Árabes são o cruzamento de éguas PSI com os garanhões Árabes (nunca o inverso), importados do Egito por Napoleão Bonaparte e seus generais. Já em 1836 a criação francesa era famosa, tornando-se necessário a introdução de novas linhagens par refrescamento do sangue. Foram importados dois magníficos Árabes do oriente próximo Massoud e Aslan e três éguas PSI Dair, Common Mars e Selim. Por volta de 1850 a raça foi considerada formada e os cruzamentos com Árabes ou PSI puros passaram a ser cortados.
Características: Na aparência o Anglo_Árabe tende mais para o PSI. Sua fronte é recta (e não côncava como o Árabe), e sua estatura elevada. Os ombros são inclinados e fortes, as perlas longas e bem formadas com ossatura e cascos de boa qualidade, bons pulmões e excelente coração. São versáteis cavalos de sela, prestando-se para corridas em hipódromos, provas se salto de obstáculos, adestramento clássico e pólo. Na França os Anglo-Árabes têm corridas especiais, e seu stud book não aceita produtos com menos de 25% de sangue Árabe ou Thoroughbred.
Influências: Thoroughbred: Colaborou com tamanho, decisão, galope e potencial competitivo. Árabe: Solidez, vigor, resistência e temperamento calmo.
Altura: Varia entre 1,62 e 1,67m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela, Desportos hípicos
 
 

 
APPALOOSA
O gene que faz o cavalo sarapintado é tão antigo quanto o próprio equídeo (havia cavalos malhados na China e na Pérsia), mas o crédito pela criação de uma raça distintiva pela sua pelagem cabe modernamente aos índios Nez Persé da América do Norte, que vivem no noroeste do actual estado do Oregon. As suas terras incluíam o vale do rio Palouse, que foi o rio que denome aos cavalos.
Criação: A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos pelos espanhóis. Nesse lote havia exemplares de pelagens sarapintadas descendentes remotos de cavalos da África Central. Os Nez Persé, que eram grandes criadores de cavalos, praticavam rigorosas políticas selectivas. Finalmente obtiveram um cavalo capacitado para qualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de essencialmente pratico. Em 1877, a tribo e a sua bela manada quase foram exterminados quando o governo da união ocupou as reservas. Todavia em 1938, com a formação do Appaloosa Horse Club, em Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. O seu registo é hoje o terceiro mais numeroso do mundo.
Características: Appaloosa moderna é reprodutor, mas também animal de competição (corridas e saltos) pela consistência, vigor e boa índole. Há cinco pelagens oficiais da Appaloosa: Blanket (cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost (geada).
Influências: Espanhol: Acrescentou força, resistencia, adaptabilidade – e a pelagem mosqueada.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Sarapintado
Usos: Sela
 

 ÁRABE (O Filho do Vento)
É a raça equina mais antiga do mundo. Sua origem perde-se na noite dos tempos. Os mais remotos registos da sua presença foram encontrados na câmara mortuária do Faraó Pihiri, que viveu no século XX a. C.
Criação: Sempre criado pelos beduínos do interior da península arábica com fervor, porque eles sabiam que os animais extremamente rústicos sobreviviam às agruras do deserto com temperamento excessivamente quente de dia e noites muito frias no regime de pouca agua e quase nenhum alimento. A sua resistência às intermináveis deslocações das tribos à procura de novas pastagens é outra característica pela qual são universalmente reconhecidos. Foi usado desde tempos imemoriais pelos beduínos como meio de transporte, na caça e nas constantes guerras intertribais, sendo a mais veloz das raças equinas em estado natural. Dócil e obediente, a sua beleza física inspirou poetas, pintores e escultores desde tempos antigos. A sua resistência e rusticidade tornou a montaria de generais famosos como Alexandre O Grande, Napoleão Bona Parte, Reis e Príncipes.
Características: É o mais harmonioso dos cavalos. A sua silhueta e inconfundível. Cabeça pequena, sempre alta, com perfil ligeiramente côncavo; olhos redondos, grandes e vivos; pescoço longo finamente arqueado; espáduas inclinadas, lombo curto, garupa quase horizontal, cauda alta com fios sedosos e longos, quando em movimento estes elevam-se até a vertical. Pernas fortes, boa musculatura, andar largo e cascos duros como marfim. A sua aparência geral exala força e vitalidade. Ao contrario das outras raças que possuem dezoito costelas, seis vértebras lombares e dezoito vértebras na cauda, o Árabe tem, respectivamente, dezassete – cinco – dezasseis. Ele e o PSI são criados em todos os países do mundo e os stud books são aprovados e dirigidos pela WAHO (World Arab Horse Oraganization), ao qual Portugal também filiado.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão, Preto.
Usos: Sela, Corridas, Saltos de obstáculos, lida do gado, lazer e circo.
 
 

BERBERE
O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população equina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças europeias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).
Criação: A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Crê-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exacto, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Num qualquer momento da evolução, terá recebido uma infusão de sangue Árabe, mas  a sua conformação nada deve ao ideal Árabe – o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante. Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional – montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controversa questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.
Características: O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é recto, e o chanfro às vezes, romano. Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitados, indicando uma disposição à toda prova. É um cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.
Altura: Cerca 1,50m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela
 
 

 
 CRIOULO
Embora seja cavalo nativo da Republica Argentina, o Crioulo pode ser encontrado sobre formas ligeiramente diferentes e uma grande variedade de nomes, em todo o continente Sul Americano. No Brasil, por exemplo, é o ‘Crioulo Brasileiro’. Na Argentina, o Crioulo é a montaria indispensável do gaúcho, o cowboy dos pampas, e teve importante papel no surgimento do famoso Polopony dos país.
Criação: O Crioulo e descendente direito do cavalo espanhol trazido pelos descobridores do século XVI. Esses cavalos tinham sangue berbere. As primeiras importações de vulto para o vice-reinado do Prata foram feitas em 1535 por D. Pedro Mendoza, o fundador de Buenos Aires. Mais tarde, quando a cidade foi saqueada pelos índios, esses cavalos  espalharam-se por vastas áreas do campo e procriarão livremente – dai a disseminação.
Características: o Crioullo é um dos cavalos mais fortes e mais saudáveis que existe, um atributo à sua ascendência espanhola. É capaz de viver em condições de extremo calor o frio com  mínimo de alimentação, tem incrível resistência e é famoso pela longevidade.
Influencias: Espanhol: Contribui para a excepcional força e resistência da raça.
Altura: Entre 1,42 e 1,52m.
Cores: Castanho, Baio  
Usos: Sela



FALABELLA
As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, pelas suas proporções e pelo seu caracter.
Criação: Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no rancho Recreio de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de formação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unidos. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.
Características: Defeitos de formação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles mostram-se afectuosos e inteligentes. A sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm. 
Cores: Todas, inclusive combinadas.
Usos: Inovadores.
 
 

HUNTER (Caçador)
O ‘Caçador’ é um tipo de cavalo peculiar à Inglaterra e à Irlanda. Não constitui, a rigor, uma raça, tendo em conta que lhe faltam características comuns fixas e ele pode variar segundo as exigências do país em que é montado. Num país de prados e cercas vivas – como as famosas hedges da Grã-Bretanha, algumas com milhares de anos -, um cavalo do tipo do Thoroughbred é que seria de desejar. Quando a velocidade não é requisito essencial, um cavalo mestiço confiável e sensível, bom saltador, é mais apropriado.
Criação: Os melhores cavalos de caça são os criados na Inglaterra e na Irlanda, onde esse desporto faz parte da vida rural há séculos. Cavalos de caça irlandeses e ingleses são, em geral, produto do cruzamento de Irish Draughts com Thoroughbreds. Muitos têm também sangue pónei, alguns de Cleveland Bay, outros, até, de cavalos de tracção pesada. Seja qual for a mistura, os melhores caçadores têm sempre uma boa proporção de sangue de  Thoroughbred para lhes dar coragem, velocidade e aptidões atléticas.
Características: Um cavalo de caça deve ser bem proporcionado, saudável e dono de todos os atributos de conformação de um bom cavalo de montaria. Deve ser equilibrado razoavelmente rápido e audaz o bastante para enfrentar qualquer espécie de obstáculo nas condições da sua função. Deve ser calmo, ter boas maneiras e constituição robusta.
Influências: Thoroughbred: Liberdade de acção de arrojo. Irish Draught: Ossatura (bone), substância e sensibilidade. Cleveland Bay: Bone, porte, aptidão para o salto.
Altura: Entre 1,62 e 1,67m.
Cores: Todas, Inclusive compostas 
Usos: Sela  
 

MORGAN
O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua  de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.
Criação: O garanhão que fundou a raça nasceu em 1789 ou 1793 em West Spingfield. Massachusetts e viveu em Randolph, no Vermont. Trabalhou  duro puxando, arado, carregando madeira e limpando florestas para plantação. Tomou parte em inúmeras competições de velocidade e tracção e nunca foi vencido. Todos os Morgans descendem dele. Sua própria origem é ainda objecto de discussão. São três as teorias principais: seria filho de um Thoroughbred, Tru Briton; de um Frísio importado; ou de um Welsh Gob, o que não é impossível.
Características: O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Influências: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, excepto Tordilho 
Usos: Sela, Tiro
 
 

ORLOV TROTTER
Antes da revolução de Outubro, a criação de cavalos estava nas mãos da aristocracia latifundiária. O notável criador Conde Alexei Orlov criou o Orlov Trotter no seu haras de Kherenov. Embora destinado às corridas, o Orlov foi também criado como cavalo de carruagem e a auxiliar na agricultura.
Criação: O Conde Orlov começou o seu programa de criação em 1778, cruzando um reprodutor árabe de cor branca, Smetanka com uma variedade de éguas. Polken I, descendente direito de Smetanka e filho de uma égua dinamarquesa Warmblood foi acasalado com uma égua holandesa Warmblood, de cor russa gerando Bars I (1784), o fundador da raça Orlov. Bars I foi, cruzado com éguas árabes, dinamarquesas, holandesas e inglesas mestiças. Consegui-se o tipo desejado por endogamia com o próprio Sir fundador. Corridas e avaliações sistemáticas de desempenho aperfeiçoaram a raça. Orlovs foram também cruzados ocasionalmente com Standardbreds para obter Russian Troters, mais velozes porém menos úteis.
Características: O Orlov é um cavalo alto de compleição leve, é musculoso e muito bem proporcionado.
Influências: Norfolk Trotter: Transmitiu uma constituição robusta e excelência do trote. Árabe: Usado para refinar a ‘matéria prima’ rústica, de utilidade agrícola. Holandês: Porte substância índole tranquila e estável. Thoroughbred: Maior capacidade física, melhor acção e velocidade.
Altura: Cerca de 1,62m.
Cores: Tordilho, Castanho, Negro 
Usos: Sela, Tiro
 
 

PAINT HORSE (PINTO)
A duas sociedades nos EUA para este tipo de cavalo – a Pinto Horse Association e American Paint Horse, ambas sedeadas em Fort Worth, Texas. A Pinto Horse Association registra qualquer espécie de cavalo que preencha seus requisitos de cor. Ela classifica-os em stock type (reprodutor estabulado), hunter (caçador), pleasure type(de estemição), saddle type (de sela). American Paint Horse Association registra reprodutores com sangue de Paints, Quarter Horse, Thoroughbreds.
Criação: O Pinto descende dos cavalos espanhóis trazidos para a América no século XVI. Até aos séculos XVIII e XIX, uma linhagem de cavalos pampas ou pintados, derivados de sangue espanhol, ainda existia na Europa. O nome ‘pinto’ vem dos espanhol pintado, que se tornou, para os comboys do Oeste americano, paint. Cavalos com mais de uma cor ou mosqueados eram também chamados de Calicos.
Caracteristicas: São dois os tipos de coloração: ovaro, e tobiano. Ovaro é a pelagem com a cor básica de acompanhada de grandes manchas brancas irregulares; Tobiano é a pelagem de fundo branca com grandes irregularidades de cor. É difícil dar ao Pinto status de raça, no sentido tradicional da palavra devido à falta de consistência do tipo e do tamanho. É mais uma pelagem.
Influencias: Atributos físicos, bem como os diversos tipos de coloração.
Altura: Entre 1,52 e 1,62m.
Cores: Compostas 
Usos: Sela
 
 

PASO
O Passo peruano, ou ‘cavalo marchador’ tem os mesmos antepassados que o crioulo argentino. Distingue-se por sua andadura, conhecida por lateral gait, e uma conformação particular, preservada e confirmada pela criação selectiva à três séculos ou mais.
Criação: A criação é dirigida para  aperfeiçoamento da andadura natural, o paso. Este tipo e acção comporta um movimento vigoroso rotativo das pernas dianteiras, garantido pelo emprego firme das pernas traseiras, enquanto a garupa é conservada baixa. Mesmo em terreno acidentado, a andadura pode ser mantida por vários períodos.
Características: A raça é muito forte. As pernas traseiras e suas quartelas são cumpridas; e as juntas, em geral, extremamente flexíveis. Esse conjunto de factores contribui para o celebrado conforto do paso como andadura.
Influências: Espanhol: As antigas andaduras típicas dos espanhol são responsáveis pelo paso.
Altura: Entre 1,42 e 1,52m.
Cores: Todas, Simples 
Usos: Sela
 
 

QUARTER HORSE
O Quarto de milha, o primeiro de todos os cavalos americanos de raça, é tido como “o mais popular do mundo”. Mais de três milhões estam registados na American Quarter Horse Association, fundada em Forct Worth em 1941.
Criação: Seleccionada nos Estados Unidos da América, a partir dos cavalos selvagens "Mustangs" de origem berbere e árabe, introduzidos na América pelos colonizadores espanhóis. A partir de 1611, com a chegada de algumas éguas vindas da Inglaterra, cruzadas com os garanhões "Mustangs", deu como resultado animais compactos, extremamente dóceis, muito musculosos e capazes de percorrerem pequenas distâncias com mais rapidez que quaisquer outras raças. Sua selecção foi direccionada para produzir animais de trabalho e lida com o gado, tornando-o imbatível para a condução do gado e captura de reses desgarradas, graças à sua velocidade em curtas distâncias. Actualmente cruzados com o Puro Sangue Inglês dão excelentes animais de corrida, imbatíveis nas curtas distâncias. O Quarto de Milha foi introduzido no Brasil em 1954, por iniciativa da empresa King Ranch, na região de Presidente Prudente.
Características: Cavalos muito versáteis, dóceis, rústicos e inteligentes com altura média de 1.52m,cabeça pequena, fronte ampla, perfil recto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior recta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente musculatura, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior recta, dorso e lombo curtos, garupa levemente inclinada, peito profundo, membros fortes e providos de excelente musculatura.
Influências: Espanhol: Contribui para a agilidade e solidez da constituição. Thoroughbred: Melhorou a velocidade, a conformação e o movimento.
Altura: Entre 1,52 e 1,62m.
Cores: Todas, Simples 
Usos: Sela, Lida com Gado
 
 

SADDLEBRED
O mais famoso dos cavalos americanos, o Saddelebred já foi chamado Kentuchy Saddler. Oriundo dos estados do sul, onde sempre teve múltiplas aplicações, é tido hoje como um brilhante (se não amaneirado) cavalo de exibição, quer como montaria, quer como animal de tiro.
Criação: O Saddlebred provém do velho Narragansett Pacer, cavalo de utilidade nas plantações de Rhode island, e do Canadian Pacer, ambos marchadores. A raça foi refinada e adquiriu a aparência que hoje ostenta e tanta impressão causa pela velocidade e perfeição de movimentos graças à introdução de sangue Morgan e Thoroughbred.
Características: Cavalo imponente, de grande presença e vivacidade, o Saddlebred executa com perfeição as andaduras passo, trote e cantêr. Chamaram-no, por isso three-gaited. As duas andaduras adicionais, exibidas por um cavalo de cinco marchas (five-gaited) são a slow gait, em que ele se pavoneia, arrogante; e a rack, que é um trote duro, acelerado, de tirar o fôlego. Quando seus cascos são aparados normalmente, o Saddlebred pode ser usado como montaria de passeio.
Influências: Thoroughbed: Qualidade, ímpeto, brilho nos movimentos. Norfolk Roadster: Fonte de facilidade para o trote e da elegante silhueta. Narragansett Pacer: Responsável pelas andaduras especiais. Espanhol: Responsável pelas andaduras clássicas espectaculares, e também por sua capacidade de resistência e robustez.
Altura: Varia entre 1,52 e 1,62m.
Cores: Todas, Simples 
Usos: Sela, Tiro
 
 

 
SHAGYA ÁRABE
O mais famoso produto das grandes coudelarias húngaras do século XIX é o Árabe Shagya, criado especificamente como cavalo de sela de qualidade e substância para incomparável cavalaria ligeira do reino. O Shagya actual não degenerou: é tão bom de sela quanto de tiro. E muitos são capazes de brilhar em competições equestres, inclusive de salto.
Criação: O centro do Shagya é o haras de Babolna, fundado em 1789. Depois de 1816, Babolna concentrou-se na criação de puros Árabes ‘do deserto’; e depois, cada vez mais, na de mestiços da ‘raça árabe’. Estes eram descendentes de garanhões puros sangues e éguas predominantemente Árabes mas com sangue Espanhol, Húngaro e Thoroughbred, e eram maiores do que um Árabe comum (tinha 1,52m). Proveniente da Síria, chegou a Babolna em 1836. Descendentes dele podem ser ainda encontrados em Babolna e em outras áreas da Europa.
Características: O Shagya é inteiramente árabe no aspecto e no carácter, mas é o maior e tem mais substancia e ossatura do que muitos dos cavalos Árabes modernos. A cernelha é menos pronunciada; e as fortes espáduas mais obliquas. As pernas posteriores, muitas vezes alvo de critica (legitima) aos cavalos árabes, são notavelmente correctas nos Shagya.  
Influência: Árabe: A superioridade da raça Árabe desempenhou grande papel ao desenvolvimento do Shagya.
Altura: Cerca de 1,52m.      
Cores: Todas, Simples e Uniformes 
Usos: Sela, Tiro  
 

Thoroughbred (PSI)
O Thoroughbred (ou PSI) é a raça de corrida que vemos nos clube jóqueis. É o mais veloz dos equinos e a base de uma imensa indústria multinacional de criação e corridas.
Criação: A raça originou-se na Inglaterra nos fins do século XVII e princípios do XVIII com a importação de cavalos Árabes da Arábia. Um facto incrível é que todos os PSI do mundo são descendentes direitos pela linhagem paterna de três garanhões puro-sangue Árabes: o Byerley Turco importado em 1684, o Darley Árabe em 1704 e o Ggolphin Árabe (algumas vezes impropriamente chamado de Berbere) em 1731. Além desses três, houve muitos outros reprodutores e matrizes Árabes, sendo que em sua origem a raça estava saturada de sangue Árabe e em pequenas escalas de Berberes.
Características: Raça seleccionada para corridas curtas em distâncias de mil a dois mil metros, em pistas planas, pilotados por leves jóqueis de 60kg. São animais muito velozes e bem proporcionados, possuindo grande capacidade atlética e considerável vigor físico e mental. É corajoso, mas também nervoso e excitável, com temperamento às vezes difícil.
Influências: Árabe: Velocidade, beleza e disposição atlética. Contribuição decisiva. Berbere: Contribuiu com velocidade, ardor e grande agilidade. Galloway: Deu contribuição mínima ao PSI.
Altura: Varia entre 1,62 e 1,67m 
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão  
Usos: Sela, Corridas planas, Desportos Hípicos
 
 

 
WELSH COB
O Welsh Cob, com sua andadura de trote explosivo, desperta tão grande fervor na sua pátria quanto os coros galeses ou o ruby no Cardiff Arms Park. É ele o sucessor natural da grande tradição do Norfolk Roadster, que teve, aliás, papel na sua evolução. Como animal de tiro, nenhum outro o supera em ímpero e bravura; como montaria, é um audacioso corredor, com grandes qualidades para o salto.
Criação: O Welsh Cob (secção D no stud book) é, em matéria de perfeição, uma versão ampliada do Welsh Mountain Pony, de quem descende. Esses póneis foram cruzados com animais dos romanos e, depois, nos séculos XI e XII, com cavalos Espanhóis para produzir o Powys cob e um outro animal, mais pesado, o Welsh Cart Horse. Nos séculos XVIII e XIX, novos cruzamentos, agora com Norfolh Roadters e Yorkshire Coach Horses, mais uma miniatura de sangue Árabe, resultaram no Cob moderno. Já houve, no passado, um florescente mercado de Cob para aplicação militar (Infantaria montada, tracção de canhões). E até à década de 1960, Cobs foram utilizados, em grandes números, no transporte de pão, e outros artigos nas cidades grandes.
Características: Welsh Cob: tem ainda alguma procura como cavalo de sela e de tiro. Cruzado com Thoroughbred, produz excelentes cavalos de competição. O Cob é excepcionalmente robusto na constituição e tem grande resistência.
Influencias: Welsh A: Base do Cob responsável pela andadura e solidez. Espanhol: Melhorou tamanho e força contribuiu para a bela postura. Norfolk-Roadster: A boa qualidade do trote e a robustez.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, Simples e Uniformes 
Usos: Sela, Tiro
 
 

GALICENO
O Galiceno, pónei do México, é outro exemplo do legado espanhol às Américas. A partir de 1950, a raça se espalhou para o norte, passou aos Estados Unidos, e foi reconhecida no país em 1958. É vista como ‘ponte’ ideal para jovens cavaleiros, transição póneis para cavalos.
Criação: O Galiceno, como o nome indica, originou-se na Galícia, província do noroeste da Espanha, afanada, desde a antiguidade, por seus cavalos de andadura macia. O Galiceno actual ainda se distingue por essa qualidade e pela rapidez, muito louvada na Inglaterra elisabetana. Os ancestrais desses ‘cavalinhos’ estariam entre os equídeos trazidos pelos espanhóis da Hispaniola para o continente no século XVI, talvez descendentes das Sorraias e Garranos (diferentes nomes para o mesmo cavalo) indígenas da Península Ibérica.
Características: O Galiceno é resistente e robusto, tratável, inteligente, versátil. Sua natural agilidade e velocidade lhe garantem a popularidade como pónei de rancho e de competições. É usado como animal de transporte.
Influência: Espanhol: Contribui para a sua aparência, constituição e espírito.
Altura: cerca de 1,42m.
Cores: Todas, Desde que Uniformes  
Usos: Sela, Tiro
 
 

 
CAVALO FINLANDÊS
Em tempos passados havia duas raças finlandesas: a Finnish Draught (‘de tiro’) e a Finnish Universal (‘para toda obra’). Ambas eram criadas considerando a actuação e o desempenho e não a aparência. O Finlandês destinado à tracção, o mais pesado dos dois, era um animal possante de aspecto comum mas andadura viva e rápida. O Universal, mais leve, podia ser montado, usado para puxar cargas de peso moderado e, principalmente para corridas atrelado a viaturas ligeiras. A partir da década de 1970, acentuou-se a preferência geral por cavalos utilitários mais leves, embora haja ainda papel para os demais na lavoura e, sobretudo na silvicultura.
Criação: O Finlandês descende, provavelmente de antigas raças europeias de cavalos pesados e ligeiros, cruzadas com raças warmblood e coldblood. Um livro de registros de pedigrees foi aberto em 1907, tanto para os animais leves quanto para os pesados dessa raça, e se instituíram rigorosamente testes de desempenho para os dois tipos.
Características: O Finlandês, sereno e equilibrado, tem, a despeito do seu arcabouço relativamente leve, a força da tracção de um cavalo muito mais pesado. E a isso se combinam, com rara facilidade, o carácter, a rapidez e a agilidade das raças ligeiras. É resistente, longevo, dono de notável robustez. Seria ocioso dizer que impressiona também por sua constituição. A inclinação dos quartos a partir da garupa e, ainda, a acentuada extensão do dorso, são típicas do cavalo de tiro destinado a competições e reflecte a mudança de ênfase ocorrida na criação do Finnish Horse.
Influências: Pónei Finlandês: Os póneis nativos, notáveis pela resistência deram uma sólida base para cruzamentos com raças de fora. Oldenburg: Fixou o carácter do Finlandês e acrescentou-lhe porte e acção. 
Altura: Cerca de 1,57.
Cores: Todas.
Usos: Tracção Ligeira. 
 
 

DANISH WARMBLOOD
Representantes de uma das raças mais recentes da Europa, criada à propos para competições, os cavalos Danish Warmblood só tiveram stund book próprio na década de 1960. Em tempo curto, porém os criadores dinamarqueses produziram um animal de qualidade superior e versatilidade maior que a de muitos cavalos europeus de reputação firmada.
Criação: A Dinamarca tem tradição equestre. Monges cistercianos do século XIV costumavam cruzar, no Holstein (ducado dinamarquês até 1864), cavalos Espanhóis da melhor categoria com éguas de grande porte, nativas da Alemanha sententorial. Um dos resultados disso foi Frederiksborg. O Danish Warmblood tem por base o Fredericksborg cruzado com Thoroughbreds ingleses. As éguas locais resultantes dessa operação eram então acasaladas com garanhões Anglo-Normandos (Selles Français), com Thoroughbreds e com Trakehners. O produto era aperfeiçoado para tornar-se um cavalo saudável e robusto, de excelente conformação, estável, largo escopo de acção e aptidão para o galope. A participação do hanoveriano prima pela ausência no caldeamento do Danish Warmblood, o que pode ter contribuído para o seu carácter singular se comparado com outros Warmbloods.
Características: Os melhores cavalos dinamarqueses têm um perfil de Thoroughbred combinando substância, força e boas pernas. Corajosos e árdegos, têm excelente temperamento e acção. São brilhantes animais de dressage, com desempenho de primeira classe no cross-country.
Influências: Fredericksborg: Os fundamentos, o porte vistoso, a elegância como cavalo de sela. Trakehner: Usado por seu tipo fixo e conformação correcta. Psi: Deu-lhe melhor qualidade, rapidez e desempenho.
Altura: Cerca de 1,67m.
Cores: Todas, Uniformes
Usos: Sela 
 
 

FREDERIKSBORG
No século XVI, a Dinamarca era um dos centros principais de criação de elegantes e activos cavalos de sela e de cavalos de batalha de grande categoria. Esses cavalos, ditos ‘Frederiksborgs’, eram produto de uma coudelaria fundada pelo rei Frederico II, em 1562. Pluto, cavalo branco ‘Espanhol’, e um dos fundadores da linhagem Lipizzaner que leva o seu nome, era um Frederisborg, nascido no haras da corte da Dinamarca em 1765.
Criação: A raça descende efectivamente de cavalos Espanhóis. Só posteriormente se acrescentaram a essa base de elementos de cavalos afins, Napolitanos, (Nápoles esteve sob o domínio espanhol de 1503 a 1734). No século XIX ocorreram outros cruzamentos agora com garanhões Árabes e mestiços (halfbred) Ingleses. O resultado foi um esplêndido cavalo de montariam, empregado com êxito para melhorar outros cavalos do país, como o Jutland. A exportação indiscriminada exauriu, porém, as caudelarias do reino, que passaram a criar PSI – e araç original por pouco não desaparecia. Durante algum tempo, criadores independentes asseguraram a sobrevivência dos Frederiksborgs, embora reduzidos a puxadores de carruagens. Mas a crescente demanda de cavalos de sela acabou por generalizar a criação de PSI, e é improvável que ainda existam representastes legítimos da antiga raça.
Características: Embora cavalo de sela, o Frederiksborg sempre conservou suas qualidades de cavalo de carruagem: robustez e andadura aristocrática.
Influências: Espanhol: Responsável pela elegância e pela presença majestosa.
Altura: Cerca de 1,60m.
Cores: Castanho
Usos: Sela 
 
 

OLDENBURG
O Oldenburg foi criado no século XVII como cavalo de carruagem capaz de enfrentar com galhardia caminhos difíceis e de desempenhar também, a conno, tarefas agrícolas. Desde então, a raça vem se adaptando continuamente a outras exigências graças a uma criação hábil e cuidadosamente controlada. Dos WarmBloods, o Oldenburg é ainda o mais possante e o mais apropriado para o dressage ou como animal de competição.
Criação: A raça, baseada na Frigia, originou-se nas províncias de Oldenburg e Ost-Friesland, hoje Alemanha. Deve sua instituição ao conde Anton Gunther von Oldenburg (1603-1667), que usou para formá-la sangue Espanhol e Napolitano. Garanhões ingleses mestiços foram introduzidos no fim do século XVIII; e Thoroughbred e alguns Cleveland Bays, por volta de 1897. também um cavalo Normando – Normann 700 -, produto hídrico de Norfolk Roadsters e mestiços ingleses, teve grande participação. E quando a ênfase se deslocou para a produção de cavalos de montaria, outro espécime Normando – Condor – foi usado, bem como um Thoroughbred – Lupus. Cruzamento recentes têm sido efectuados também com Thoroughbreds e, ocasionalmente, com Hanoverianos.
Características: O Oldenburg é hoje um cavalo magnífico, de temperamento calmo e estável. Tem andadura correcta, rítmica, apesar de certa dúvida sobre a movimentação do joelho. E, o que é de surpreender em cavalo arcabouço tão grande, o Oldenburg se faz adulto depressa.
Influências: Normando: Transmitiu-lhe as qualidades dos mestiços ingleses. Thoroughbred: Melhorou a raça e tornou mais leves os Oldenburg, no início pesados. Frísio Foi a contribuição principal resistência, economia, docilidade no treino.
Altura: Entre 1,67 e 1,78m.
Cores: Todas, Uniformes
Usos: Sela, Tiro